Paciente para de fumar com incentivo da equipe do Risoleta

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“No momento mais difícil da minha vida do ponto de vista físico, mental e emocional eu consegui largar um vício que já fazia parte da minha rotina. Isso ainda me surpreende.”

Geni Xavier Gontijo (58 anos), há mais de um mês sem fumar

Em função do Dia Mundial Sem Tabaco (31/5), compartilhamos a história da paciente Geni, conhecida na enfermaria do Risoleta. Alto astral e sempre acompanhada dos filhos Eduardo e Fernanda, a vida da paciente da Clínica Cirúrgica vem sofrendo mudanças desde 2016, quando foi atropelada e feriu o braço esquerdo. Ela permanece em tratamento e tem melhorado sua saúde ao abandonar o hábito de fumar com incentivo da equipe do Hospital.

Geni fumou por 41 anos e atribui seu vício à profissão. “Fui bancária por anos e acabei aprendendo a fumar para aguentar a rotina puxada. Fumava um maço por dia. Mas com o meu problema de cicatrização da ferida no meu braço precisei parar. E pedi muito a Deus para me ajudar, porque eu mesma nunca tive força para tentar”, contou.

A paciente veio ao Risoleta para cuidar do braço ferido no acidente. Quase teve que amputá-lo, mas a equipe médica do Hospital conseguiu reverter a situação, com ajustes na dosagem da medicação e um incentivo extra para a cicatrização da ferida: a pciente parou de fumar.

“A internação estava se estendendo por mais de 50 dias no Hospital e me disseram que o vício em cigarro dificultava ainda mais a alta. Antes eu saía para fumar e os médicos iam atrás de mim, eu escondia. Tudo mudou quando a equipe foi firme comigo. Conversaram sério e me pediram, aos poucos, para tentar com calma. E assim eu comecei. Apresentaram-me o medicamento e o adesivo para parar de fumar. Não quis o adesivo porque tinha nicotina, acreditei que conseguiria sem ele. E consegui. Disse ao médico que não colocaria nenhum cigarro na boca, que seria forte. Quando finalmente parei de fumar e o médico foi conferir minha ferida, disse satisfeito: sensacional, Geni!”, conta.

Oxigenoterapia hiperbárica

No Risoleta, a paciente também passou por sessões de oxigenoterapia hiperbárica (OHB). A câmara utilizada nesse tratamento acelera o processo de cicatrização e controle de infecções, devido ao aumento da concentração de oxigênio que se dissolve no plasma.

Dentro do equipamento, o oxigênio inalado tem 100% de pureza e a câmara eleva a pressão atmosférica ao dobro da pressão ambiente.

Após mais de um mês sem fumar, Geni é outra pessoa, mais tranquila e esperançosa com sua recuperação. “Estou admirada com o tratamento que tive pelo SUS. Eu não imaginava que seria tão bem cuidada, só conhecia o que é mostrado na imprensa. Agora vou defender o SUS até em passeata! Aqui nunca desistiram de mim. Agradeço toda a equipe que cuidou de mim e me deu todo o apoio. Já não sinto mais nada, não tenho vontade de fumar e parei de ter crise de ansiedade”. 

Quando sair do Hospital (ela recebeu alta neste fim de semana), a primeira coisa que Geni quer fazer é dar uma volta de carro pela cidade, visitar a família e curtir a sua casinha, que ama e está sentindo falta. Estamos na torcida pelo retorno à sua vida normal!

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