2020 |
Critérios para escolha do acompanhante durante o trabalho de parto |
Torcata Amorim; Larissa Aarestrup de Aquino Aguiar; Mariana de Assis Cabral Pereira; Juliana de Oliveira Marcatto; Kelly Cristina Almeida Borgonove |
Descrever os critérios que levam a parturiente a escolher o seu acompanhante durante o trabalho de parto.
Método: estudo descritivo de abordagem qualitativa, desenvolvido na maternidade de um hospital público de ensino
de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Participaram 17 puérperas maiores de 18 anos. Para a coleta de dados
foi utilizada a entrevista semiestruturada. Utilizou-se a análise de conteúdo para explorar as falas. Resultados: o
critério de escolha foi o vínculo do acompanhante com a puérpera ou a disponibilidade no momento. A maioria era
o próprio companheiro e pai do recém-nascido. Na análise, as falas foram organizadas em uma categoria – Critérios
de escolha do acompanhante – e quatro subcategorias: Como as participantes informaram-se sobre o direito de ter
um acompanhante; Reações geradas pela presença do acompanhante; Atitudes do acompanhante que causaram
incômodo; Desejo de ter outro acompanhante. Conclusão: a participação paterna mostrou-se um critério relevante
para as parturientes. |
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2019 |
Caracterização dos atendimentos de um Pronto-Socorro Público segundo o Sistema de Triagem de Manchester |
Alessandra Dias Costa e Silva; Tânia Couto Machado Chianca; Danielle Resende Pádua; Gilberto de Lima Guimarães; Bruna Figueiredo Manzo; Allana dos Reis Correa |
Caracterizar os atendimentos de pacientes classificados pelo Sistema de Triagem de Manchester (STM) em um hospital público de grande porte. Metodologia: trata-se de estudo descritivo com abordagem quantitativa que analisou 52.657 atendimentos com classificação de risco realizada à admissão no Pronto-Socorro no ano de 2015. Os dados foram coletados nos prontuários eletrônicos e submetidos à análise descritiva pelo programa Statistical Package for Social Sciences versão 19.0. Resultados e discussão: predominou população do sexo masculino (54,2%), mediana de 33 anos de idade (IQ: 19-51). As faixas etárias mais frequentes foram adultos jovens entre 19 e 29 anos (20,7%) e idosos (16,4%). Os níveis de prioridades clínicas mais frequentes foram urgente/amarelo (45,6%) e pouco urgente/verde (33,4%) e os fluxogramas mais acessados foram problema de extremidades (31,4%) e "mal-estar em adulto (10,1%). O tempo entre o registro e a classificação teve mediana de 6,2 minutos (IQ: 2,8-13). Quanto ao tempo entre a classificação de risco e o primeiro atendimento, a mediana em minutos foi de 20,1 (IQ: 9,3-33,7) para emergência/vermelho, 18,5 (IQ:10,9-33,2) para muito urgente/laranja, 58,2 (IQ:30,2-111,2) para urgente/amarelo, 92,7 (46,9-177,3) para pouco urgente/verde e 103,4 (IQ:41,5-209,6) para não urgente/azul. Predominou como desfecho a alta após consulta/medicação (61,3%). Conclusão: a reavaliação dos fluxos e processos relacionados à classificação de risco e ao atendimento inicial tem o intuito de melhorar a precisão dos registros e do tempo de primeiro atendimento, o que pode contribuir para uma assistência mais qualificada e resolutiva. |
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2019 |
Avaliação da Cultura de Segurança do Paciente em um Hospital Filantrópico |
Alessandra Campos Fortes Fagundes Serrano; Delba Fonseca Santos; Selme Silqueira Matos; Vania Regina Goveia; Isabel Yovana Quispe Mendoza; Angelina Carmo Lessa |
Esse trabalho avalia a cultura de segurança do paciente da equipe multidisciplinar em um hospital filantrópico brasileiro. Método: trata-se de estudo quantitativo, transversal, realizado com 209 profissionais, em 12 setores do hospital. Para a coleta de dados, utilizou-se o Hospital Survey On Patient Safety Culture, desenvolvido pela Agency for Health Research and Quality, traduzido e validado para a língua portuguesa. A confiabilidade do instrumento foi verificada pelo coeficiente Alfa de Cronbach. A análise de dados se deu por estatística descritiva. Resultados: as dimensões com maiores percentuais de respostas positivas foram: expectativas e ações de promoção da segurança do paciente pelo supervisor/chefe; aprendizado organizacional e melhoria contínua; trabalho em equipe no âmbito das unidades. Por outro lado, as dimensões com menores percentuais de respostas positivas foram: respostas não punitivas aos erros; profissionais e percepção geral de segurança do paciente. |
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2019 |
Propriedades de medida da Escala de Contratura Articular em membros superiores após acidente vascular encefálico |
Nathalia Hissa Moysés Brito |
A contratura articular é um déficit que se instala rapidamente em indivíduos pós-Acidente Vascular Encefálico e é um dos principais contribuintes de incapacidade em membros superiores. Por essa razão, é importante que tenha um método para mensuração da contratura articular, que seja válido, confiável, de fácil aplicabilidade,
rápido e de baixo custo, para ser utilizado na prática clínica. O objetivo deste estudo foi avaliar as propriedades de medidas da Escala de Contratura durante a movimentação passiva das articulações do ombro, cotovelo e punho de indivíduos após o AVE. Trata-se de um estudo metodológico. A amostra foi composta por 60 indivíduos em diferentes fases pós-Acidente Vascular Encefálico (4, 12 e 24 semanas após a lesão) provenientes de um Hospital de Belo Horizonte, Brasil. A rotação externa do ombro, extensão do cotovelo e extensão do punho foram mensuradas do lado parético do participante. Para a investigação da Validade de Critério, a mensuração da contratura articular passiva foi realizada em todos os participantes, utilizando primeiramente a Escala de Contratura e logo após o mesmo examinador usou o inclinômetro de gravidade digital, a fim de comparar os dados destes. A Escala de Contratura consiste em uma escala ordinal de 4 pontos, onde a amplitude de movimento articular é estimada da seguinte forma: 0 (nenhuma perda na amplitude de movimento), 1 (perda de até 1/3 na amplitude de movimento), 2 (perda de 1/3 a 2/3 na amplitude de movimento) e 3 (perda de mais de 2/3 na amplitude de movimento). Para a avaliação da confiabilidade teste-reteste, medidas repetidas da Escala de Contratura foram realizadas por um mesmo examinador em 53 participantes, sendo separadas por um intervalo 1 a 7 dias após a primeira medida. Já para averiguar a confiabilidade interexaminador, as medidas foram obtidas por dois examinadores independentes e cegados (examinador-1 e examinador-2) no mesmo dia, em 44 indivíduos utilizando a Escala de Contratura, onde um examinador não tinha acesso aos valores obtidos pelo outro examinador.
Para análise dos dados antropométricos, clínicos e demográficos, foram utilizadas estatísticas descritivas, com medidas de tendência central e frequência. A validade de critério da Escala de Contratura foi investigada usando-se o Coeficiente de Correlação de Spearman. Para as análises das confiabilidades teste-reteste e
interexaminador, foram utilizadas a estatística Kappa Ponderado. Foi considerado o valor de p menor que 0,05 como estatisticamente significativo. Na avaliação da Validade de Critério, observou-se correlações fortes, positivas e significativas entre os escores da Escala de Contratura e as medidas do inclinômetro digital para as
articulações do ombro e do cotovelo (rho = 0,81 e 0,81 respectivamente; p<0,05).
Para a articulação de punho, observou-se correlação forte, significativa e negativa (rho 0,73; p<0,001). Na análise da confiabilidade teste-reteste, a Escala de Contratura para a articulação de ombro demonstrou excelente confiabilidade (k: 0,81 ; erro padrão 0,06), para o cotovelo foi moderada (k: 0,59; erro padrão 0,14) e para o
punho foi substancial (k: 0,80; erro padrão 0,05). Na análise da confiabilidade interexaminador , a Escala de Contratura aplicada na articulação de ombro obteve confiabilidade substancial (k: 0,76; erro padrão 0,07), no cotovelo foi moderada (k: 0,48; erro padrão 0,16) e no punho foi substancial (k: 0,80; erro padrão 0,05). A
Escala de Contratura desenvolvida por KWAH et al (2012) apresentou valores adequados de validade de critério e confiabilidade interexaminadores e teste-reteste para articulações do ombro, cotovelo e punho em indivíduos pós-AVE. A Escala de Contratura é potencialmente útil para ser usada na prática clínica para avaliar a
presença de contratura articular.
Palavras-Chave: Contratura. Acidente Vascular Encefálico. Membro superior.
Validade dos testes. Reprodutibilidade dos testes. |
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2019 |
Fisioterapia intra-hospitalar para pacientes com isquemia crítica de membro inferior: consenso de especialistas |
Ully Aléxia Caproni Corrêa, Adeliane Almeida Rezende Vidal, Patric Emerson Oliveira Gonçalves, Erica Regina Ribeiro Sady, Ronald Luiz Gomes Flumignan, Ligia de Loiola Cisneros |
A isquemia crítica de membro inferior (ICMI) gera impacto nos sistemas de saúde, na qualidade de vida e funcionalidade dos indivíduos diagnosticados. Entretanto, há pouca evidência científica que permita fundamentar a intervenção fisioterapêutica para pacientes internados por ICMI. O objetivo desse estudo foi elaborar um consenso de especialistas sobre a fisioterapia
intra-hospitalar para pacientes com ICMI. Para tal, foi utilizado o método Delphi. Um painel de especialistas foi formado por 18 fisioterapeutas que representavam 85,7% da equipe de um hospital de referência em cirurgia vascular. Foram consideradas, para o consenso, as respostas com valor mínimo de concordância de 70% e média ou mediana ≥3,1 na escala Likert. Os questionários abordaram itens da avaliação, objetivos e condutas fisioterapêuticas nas fases pré e pós-cirurgia de revascularização. Definiram-se como itens essenciais a avaliação de sintomas, função cognitiva, musculoesquelética e cardiorrespiratória. Controle da dor, redução de edemas, ganho de amplitude de movimento, deambulação e educação em saúde são objetivos no pré-operatório e o ganho de força muscular na fase pós-operatória. Exercícios passivo, assistido, ativo livre e circulatório, incluindo os membros superiores, estão indicados antes e após as cirurgias. Educação em saúde e deambulação com redução de peso em área de lesão plantar são essenciais em todo o período de internação. A eletroanalgesia foi preconizada no pré-operatório e a elevação do membro inferior e exercícios resistidos no pós-operatório.
Descritores | Doença Arterial Periférica; Isquemia; Extremidade Inferior; Reabilitação; Consenso. |
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2019 |
Gênero bacteriano é fator de risco para amputação maior em pacientes com pé diabético |
Natália Anício Cardoso; Lígia de Loiola Cisneiros; Carla Jorge Machado; Juliana Merlin Cenedezi; Ricardo Jayme Procópio; Túlio Pinho Navarro |
Objetivo: avaliar se gênero bacteriano é fator de risco para amputação maior em pacientes com pé diabético e úlcera infectada. Método:
estudo observacional do tipo caso-controle de 189 pacientes com úlcera infectada em pé diabético admitidos pelo Serviço de Cirurgia Vascular do Hospital Risoleta Tolentino Neves, no período de janeiro de 2007 a dezembro de 2012. A avaliação bacteriológica foi realizada em cultura de tecido profundo das lesões e a amputação foi considerada como maior quando realizada acima do médio tarso do pé. Resultados: a média de idade dos pacientes foi 61,9±12,7 anos e 122 (64,6%) eram homens. As culturas foram positivas em 86,8%, sendo monomicrobianas em 72% dos casos. Nos pacientes com amputação maior, os gêneros de bactérias mais frequentes foram Acinetobacter spp. (24,4%), Morganella spp. (24,4%), Proteus spp. (23,1%) e Enterococcus spp. (19,2%) e as espécies mais isoladas foram Acinetobacter baumannii, Morganella morganii, Pseudomonas aeruginosa e Proteus mirabilis. Identificou-se como fatores preditivos para amputação maior o isolamento dos gêneros Acinetobacter spp. e Klebsiella spp.,e níveis séricos de creatinina ≥1,3mg/dl e de hemoglobina <11g/dl. Conclusão: os gêneros bacterianos Acinetobacter spp. e Klebsiella spp. identificados nas úlceras infectadas dos pacientes com pé diabético associaram-se a maior incidência de amputação maior.
Descritores: Pé Diabético. Úlcera do Pé. Infecção. Amputação. |
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2018 |
Fatores associados à variação da creatina fosfoquinase (CPK) em pacientes vítimas de trauma, submetidos à “Onda Vermelha”, com evolução à rabdomiólise |
Mario Pastore Neto; Rafael Valério Gonçalves; Carla Jorge Machado; Vivian Resende; TCBC-MG |
Identificar e analisar fatores associados à variação dos níveis plasmáticos de creatina fosfoquinase (CPK) em vítimas de trauma
com evolução à rabdomiólise. Métodos: estudo longitudinal prospectivo, com 50 pacientes que seguiram para o protocolo “Onda
Vermelha”, com evolução à rabdomiólise, após admissão hospitalar. Foram estudadas as variáveis: idade, sexo, escores, mecanismo e
desfecho de trauma, CPK na admissão e final, intervalos de dias entre as avaliações laboratoriais, realização de cirurgia e complicações.
Os valores da CPK foram estratificados em <500U/L; ≥500 - <1000 U/L; ≥1000U/L, com cálculo da diferença entre os valores inicial e
final. |
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2018 |
Fatores de risco para mortalidade em pacientes submetidos a amputações maiores por pé diabético infectado |
Natália Anício Cardoso, Ligia de Loiola Cisneros, Carla Jorge Machado, Ricardo Jayme Procópio, Túlio Pinho Navarro |
Contexto: A lesão no pé de pacientes com diabetes é um importante problema de saúde pública que frequentemente
está associado a amputações em membros inferiores e mortalidade nessa população. Objetivos: Investigar os
fatores de risco associados a mortalidade em pacientes com pé diabético infectado submetidos a amputação
maior. Métodos: Estudo observacional, retrospectivo e caso-controle. Amostra composta por 78 pacientes com
pé diabético e úlcera infectada submetidos a amputação maior em um serviço de cirurgia vascular em um hospital
universitário no período de 5 anos. Resultados: A média de idade da amostra estudada foi de 63,8 ± 10,5 anos, com
54 (69,2%) pacientes do sexo masculino, com creatinina sérica média de 2,49 ± 2,4 mg/dL e hemoglobina sérica média
de 7,36 ± 1,7 g/dL. Houve 47,4% de reinternação. Foi realizada amputação transtibial em 59,0% e transfemoral em
39,7% da amostra estudada. Nesta amostra, 87,2% dos pacientes apresentaram cultura positiva, predominantemente
monomicrobiana (67,9%), e 30,8% apresentaram infecção hospitalar da úlcera. Os gêneros de bactérias mais frequentes
foram Acinetobacter spp. (24,4%), Morganella spp. (24,4%) e Proteus spp. (23,1%). Nenhum gênero bacteriano foi
identificado como fator de risco para óbito. O nível de creatinina ≥ 1,3 mg/dL (OR 17,8; IC 2,1-150) e a amputação
transfemoral (OR 4,5; IC: 1,3-15,7) foram fatores de risco para o óbito. Conclusões: Os níveis séricos de creatinina
≥ 1,3 mg/dL e amputação transfemoral foram fatores de risco para óbito.
Palavras-chave: pé diabético; úlcera do pé; infecção; mortalidade. |
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2018 |
Fatores de risco para mortalidade em pacientes submetidos a amputações maiores por pé diabético infectado |
Natália Anício Cardoso, Ligia de Loiola Cisneros, Carla Jorge Machado, Ricardo Jayme Procópio, Túlio Pinho Navarro |
Contexto: A lesão no pé de pacientes com diabetes é um importante problema de saúde pública que frequentemente está associado a amputações em membros inferiores e mortalidade nessa população. Objetivos: Investigar os fatores de risco associados a mortalidade em pacientes com pé diabético infectado submetidos a amputação maior. Métodos: Estudo observacional, retrospectivo e caso-controle. Amostra composta por 78 pacientes com pé diabético e úlcera infectada submetidos a amputação maior em um serviço de cirurgia vascular em um hospital universitário no período de 5 anos. Resultados: A média de idade da amostra estudada foi de 63,8 ± 10,5 anos, com 54 (69,2%) pacientes do sexo masculino, com creatinina sérica média de 2,49 ± 2,4 mg/dL e hemoglobina sérica média de 7,36 ± 1,7 g/dL. Houve 47,4% de reinternação. Foi realizada amputação transtibial em 59,0% e transfemoral em 39,7% da amostra estudada. Nesta amostra, 87,2% dos pacientes apresentaram cultura positiva, predominantemente monomicrobiana (67,9%), e 30,8% apresentaram infecção hospitalar da úlcera. Os gêneros de bactérias mais frequentes foram Acinetobacter spp. (24,4%), Morganella spp. (24,4%) e Proteus spp. (23,1%). Nenhum gênero bacteriano foi identificado como fator de risco para óbito. O nível de creatinina ≥ 1,3 mg/dL (OR 17,8; IC 2,1-150) e a amputação transfemoral (OR 4,5; IC: 1,3-15,7) foram fatores de risco para o óbito. Conclusões: Os níveis séricos de creatinina ≥ 1,3 mg/dL e amputação transfemoral foram fatores de risco para óbito.
Palavras-chave: pé diabético; úlcera do pé; infecção; mortalidade. |
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2016 |
Perfil epidemiológico das vítimas de lesões autoinfligidas das mãos contra superfícies de vidro |
Diogo Petroni Caiado Fleury; Paulo Roberto da Costa; Leandro Ricardo de Aquino Santos; Larissa Cristina Clementino Lara; Andrea Maria Silveira |
As lesões autoinfligidas das mãos contra superfícies de vidro (LAIMCSV) são eventos violentos, pouco abordados na literatura nacional e internacional. O objetivo desta pesquisa foi estabelecer o perfil dos casos de LAIMCSV atendidos em um hospital de urgências em Belo Horizonte-MG. Foram estudados os registros médicos de pacientes atendidos entre abril de 2015 e março de 2016 avaliando-se variáveis sociodemográficas e clínicas. Foram identificados 18 pacientes acometidos por lesões autoinfligidas das mãos, ocasionadas por soco em vidro. Os indivíduos mais atingidos são do sexo masculino,
com idade média de 30 anos, ativos no mercado de trabalho. A construção civil foi o ramo de atividade mais frequente dos pacientes. A mão dominante foi acometida em 83,3% dos casos. As causas mais frequentes das lesões autoinfligidas foram as brigas familiares (61%). O consumo de álcool esteve presente em 44% dos casos. O compartimento anterior foi atingido em 77,8 % dos pacientes, com acometimento de tendões flexores e de nervos como o mediano e ulnar. Concluiu-se que as lesões autoinfligidas das mãos contra superfícies de vidro são lesões potencialmente graves que impactam negativamente a qualidade de vida do paciente e representam custos elevados para o sistema de seguridade social. |
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