Dia Internacional da Mulher

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A data 08 de março simboliza a luta pela igualdade de gênero, reconhece as conquistas e contribuições das mulheres para a sociedade e incentiva a reflexão sobre como garantir representação e equidade no mundo atual.

Realidade no Risoleta

As mulheres são maioria no Risoleta: as mais de 1.600 trabalhadoras representam 73% da força de trabalho do Hospital. E 67% dos cargos de liderança são ocupados por mulheres (44 gestoras no total, de supervisão à diretoria).

Na área de saúde, as mulheres representam 65% dos mais de 6 milhões de profissionais, em âmbito público e privado, em todos os níveis de complexidade da assistência, segundo a Associação Nacional dos Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental (ANESP).

Em função da data, compartilhamos depoimentos de representantes femininas do Risoleta. Confira!

“Ser uma mulher na Engenharia do Risoleta é uma oportunidade de ampliar a representatividade feminina em uma área que, ainda hoje, é majoritariamente composta por homens. É se desafiar, reinventar e romper limites todos os dias! É gratificante poder ver que as mulheres estão conquistando espaço nos mais variados nichos de atuação e, por mais clichê que pareça, engenhar independe de gênero! Sobretudo, é uma enorme satisfação fazer parte e poder contribuir com uma das edificações mais complexas do ponto de vista da Engenharia: a edificação hospitalar.”

“Liderar o Financeiro do Risoleta é muito gratificante e desafiador pelo trabalho em si, mas o fato de ser mulher nunca foi um dificultador, pois o Hospital possui uma cultura inclusiva, dando a oportunidade para mostrarmos nosso potencial como profissionais. Merecemos ocupar estes espaços e sou muito grata por trabalhar nesta Instituição com enorme papel social.”

“Sou motorista de ambulância há seis anos e conduzir o veículo é muito desafiador. Para mim, a experiência tem sido muito boa, apesar do preconceito que ainda existe. Sigo trabalhando e buscando fazer o meu melhor a cada dia.”

“Atuar na Enfermagem no PS é um desafio a cada segundo. Não sabemos quem vamos atender. Pode ser criança, adulto, e precisamos nos dedicar para atender de forma rápida e segura o nosso paciente. De todas as emoções, enfrentar uma pandemia e deixar meus filhos em casa para trabalhar todos os dias foi difícil. Eu ainda amamentava. Sou mãe de dois, enfermeira, esposa e mulher guerreira com muito orgulho.”

“Os desafios diários em exercer a Ortopedia e no atendimento de urgência são amplamente conhecidos. Entretanto, o trabalho em equipe e o apoio de uma coordenação e uma diretoria imbuídas em minimizá-los tornam os obstáculos transponíveis. E é esse o ambiente que experimento no Risoleta desde o meu primeiro plantão, quando da sua criação.”

A mulher e o cuidado

De acordo com o estudo “Estatísticas de gênero: indicadores sociais das mulheres no Brasil – 2ª edição”, lançado em 2021 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a proporção de mulheres matriculadas em cursos de graduação presencial é maior em áreas como o bem-estar, os serviços pessoais e a saúde (excluindo a medicina).

O cuidado é culturalmente atribuído a elas pela atenção comumente dada aos filhos, idosos, à família em geral. Esse trabalho, que na maioria das vezes não é remunerado, pode ser até mesmo um empecilho para a entrada no mercado de trabalho.

Apesar de estarem mais presentes no ensino superior, as mulheres ainda são menos remuneradas que os homens.  Além disso, a jornada é dupla: enquanto eles se dedicam cerca de 11 horas semanais às tarefas de cuidado com a casa e a família, elas dedicam mais de 20 horas.

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