Equipe de Cuidados Paliativos é reconhecida nacionalmente

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A equipe de Cuidados Paliativos do Risoleta foi reconhecida pela ANCP – Academia Nacional de Cuidados Paliativos.

Na matéria divulgada pela Instituição, a Dra. Ana Luisa Rugani, coordenadora de Cuidados Paliativos do Hospital, foi entrevistada e compartilhou a história e o diferencial do Risoleta em oferecer o serviço. 

Saiba mais sobre o Serviço de Cuidados Paliativos do Risoleta clicando aqui.

Para conhecer 

Após 6 anos atendendo exclusivamente interconsultas, foi inaugurada a Unidade de Cuidados Paliativos, em 2015, contando com 6 leitos e crescendo para 16 leitos em 2017”, explica Ana Luisa Rugani, coordenadora do Serviço de Cuidados Paliativos do Hospital Risoleta Tolentino Neves. Segundo a coordenadora, a residência médica em medicina paliativa (MEC), até então inexistente em Minas Gerais, foi iniciada em 2019.

A equipe atende mensalmente uma média de 101 interconsultas e interna em sua unidade de Cuidados Paliativos cerca de 87 novos pacientes. De janeiro até setembro deste ano, passaram pela unidade 788 pacientes. “O crescimento progressivo da demanda, junto com os resultados e indicadores satisfatórios – que sabidamente os Cuidados Paliativos promovem nos hospitais – são os elementos que sempre nos possibilitaram solicitar aos gestores a ampliação do Serviço, o que vem ocorrendo gradualmente. O apoio e reconhecimento da diretoria sempre foi fundamental”, ressalta a coordenadora. Hoje em dia a equipe conta com médicos e toda equipe multiprofissional qualificada na área.

Como o hospital é referência em trauma, Acidente Vascular Encefálico (AVE) e cirurgias vasculares, além da própria clínica médica, os pacientes atendidos pela equipe possuem diferentes perfis de nosologias. Ana detalha como funciona o atendimento. “Quatro médicos horizontais e os residentes fazem o atendimento matinal da unidade e interconsultas. Outros seis médicos se revezam na escala de plantão da Unidade de Cuidados Paliativos à tarde. Infelizmente, não possuímos plantonistas paliativistas à noite. O ambulatório atende aos pacientes egressos do próprio serviço, que se encaixem neste perfil de atendimento. Pacientes acamados e mais restritos, são encaminhados para a Equipe Multidisciplinar de Atenção Domiciliar (EMAD), que fornece um grande suporte para a transição de cuidados à alta hospitalar”.

Segundo Ana o que sua equipe faz hoje é fruto de muito trabalho e de obstáculos que foram transpostos no caminho. “Muitos foram os desafios desde a implantação da equipe. Foi muito tempo para conscientizar e consolidar a cultura no corpo clínico sobre o que são e a importância dos Cuidados Paliativos para o hospital. Muito tempo também para incorporar a ideia de que os Cuidados Paliativos não se restringem aos últimos dias de vida. Inclusive, um marcador importante em nosso serviço para que os profissionais enxergassem os paliativos como um espectro de cuidado, que poderia se iniciar paralelamente ao tratamento curativo, foi incorporar a classificação publicada pelo Serviço de Cuidados Paliativos do Cariri de: Cuidados Paliativos precoce, complementar, predominante e exclusivo”. Apesar das dificuldades, a coordenadora ressalta que os motivos para se alegrarem existem, e não são poucos. “Somos orgulhosos de conseguir oferecer um atendimento de qualidade, 100% SUS, a uma população que muito precisa. Orgulhosos dos 6.300 pacientes que atendemos nessa caminhada, que tanto nos ensinaram e ainda ensinam diariamente”, finaliza Ana.

– Com informações da Academia Nacional de Cuidados Paliativos

Este post tem um comentário

  1. João Manoel Ferreira Gomes

    Drª Ana Luisa Rugani Barcellos
    Boa tarde.
    Minha mãe, Geralda de Freitas Gomes, 85 anos, sofreu uma queda aqui em casa, onde residia, no dia 28 pp. Foi atendida no PA por uma equipe na qual gostaria de destacar o nome do Dr. Henrique, geriatra (acho que o nome completo dele é Henrique Teixeira Gonçalves). Foi uma ótima acolhida, tanto por parte dele quanto por parte de todos/as os profissionais envolvidos/as. Foram constatadas uma fratura do fêmur e trombose. Diante do quadro de fragilidade de minha mãe e devido às comorbidades pré-existentes ela não pode ser submetida a cirurgia. Assim sendo, foi encaminhada para a equipe de cuidados paliativos, onde destaco os nomes da Drª Lara e, através dela, dos demais profissionais da equipe multidisciplinar que cuidou de minha mãe (gostaria de nomeá-las uma a uma, mas minha memória não consegue lembrar). Minha mãe faleceu hoje pela manhã. Estamos todos consternados aqui, entre familiares e amigos. Contudo, não posso deixar de registrar a excelência e carinho que ela e todos nós recebemos. Por isso quero deixar aqui, em nome de minha família, este pequeno registro de nossa gratidão. Profissionais como vocês fazem com que acreditemos num Brasil viável onde, muitas vezes, os melhores tesouros permanecem ocultos ou no anonimato. Muito obrigado!

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