Atestado de óbito é tema de palestra no Risoleta

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No dia 1/7, foi realizada no Risoleta a palestra “Atestado de Óbito: estamos fazendo correto?”, com o médico intensivista Antônio Sérvulo, legista da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG).

A atividade foi uma iniciativa da equipe de Cuidados Paliativos com o objetivo de mostrar a importância do documento de Declaração de Óbito (DO), esclarecer sobre os processos de preenchimento correto e trazer informações sobre a legislação vigente.

Confira a opinião de quem participou:

“O palestrante mostrou um vasto domínio sobre o assunto, explicando de maneira clara e objetiva os fluxos, respondendo prontamente as dúvidas dos participantes e deixando a aula bem dinâmica e produtiva.”
Izadora Garcia, enfermeira do serviço de Cuidados Paliativos

“A importância do Atestado de Óbito na prática médica é muitas vezes subestimada. Trata-se de procedimento de grande importância legal e essencial na completude de um cuidado centrado no paciente, responsabilidade essa que deve se estender a todas as fases do atendimento ao indivíduo. Saímos da aula proferida pelo colega Dr. Antônio Sérvulo com a certeza de que ainda temos aprendizados. Sempre grata pelas oportunidades de receber conhecimento oferecido de maneira generosa por colegas da prática clínica.”
Marília Araújo, médica da equipe de Cuidados Paliativos

“Na minha prática profissional vejo a DO como uma ferramenta de grande relevância na avaliação para doação de órgãos. Esse documento nos direciona a dar sequência na investigação da liberação do óbito, o que facilita nosso trabalho. Por exemplo, um paciente que tem uma DO cuja causa da morte descrita foi um choque séptico não se enquadra como um paciente potencial doador e a avaliação se encerra ali. Agora uma DO de AVE, HAS e DM, por exemplo, permite que o avaliador do óbito possa dar sequência à investigação de liberação do paciente para doação. Além da importância epidemiológica para se traçar estratégias de saúde com base nas causas de morte da população, tem a importância na contribuição para a avaliação do paciente para uma possível doação de órgãos.”
Priscila Xavier, enfermeira da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT)

“Foi uma iniciativa muito interessante. O palestrante deu dicas importantes para termos mais segurança ao lidar com esse documento, principalmente sobre a legislação vigente. Ele destacou a importância de os médicos constatarem o óbito pessoalmente e preencher com a causa confirmada pelo diagnóstico ou uso de causa indeterminada. Importante também ele ter citado que é vedado ao médico emitir o atestado de óbito quando a causa da morte é um mecanismo externo, um acidente por exemplo, mesmo que estivesse internado, pois cabe ao IML essa rotina.”
Drª Ana Júlia Mata, médica nutróloga da Equipe Multidisciplinar de Terapia Nutricional (EMTN)

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