Com o objetivo de aprimorar a gestão hospitalar, reduzir custos, melhorar os fluxos de trabalho e otimizar a assistência ao paciente, o Risoleta inicia no mês de abril o projeto de extensão
“Modelagem e Simulação de Processos”. A iniciativa é uma em parceria com a Faculdade de Engenharia de Produção da UFMG.
Por meio de técnicas avançadas de Business Process Modeling (BPM) e Discrete Event Simulation (DES), a análise será conduzida por meio da coleta de dados do MV e conversas com os setores envolvidos, como o Pronto-Socorro, Bloco Cirúrgico, unidades de internação e outras áreas.
O diretor Geral do Risoleta, Professor Pedro Vidigal, destacou a importância da iniciativa. “Estamos com muita expectativa com as possibilidades que este projeto trará. Esperamos consolidar ainda mais a gestão por processos e identificar oportunidades de melhorias que trarão resultados positivos, por exemplo, a integração das áreas que atuam no mesmo processo específico. A partir de um modelo, todas as etapas serão padronizadas e fará que tudo flua com maior agilidade”, disse.
Tecnologia e Foco no paciente
A implementação de práticas de Gerenciamento de Processos de Negócios (BPM) no setor de saúde tem se mostrado cada vez mais relevante. Como consequência da digitalização crescente dos processos, o uso de ferramentas tecnológicas para modelagem e simulação de processos se torna essencial. A utilização de BPM combinado com a modelagem e simulação de processos críticos, possibilita a padronização dos procedimentos, a respectiva melhoria dos fluxos de trabalho e o alinhamento das atividades clínicas e administrativas, promovendo uma visão integrada e centrada no paciente.
O projeto se estrutura em dois eixos principais:
1. Intervenção: Mapeamento dos processos hospitalares, identificação de gargalos e proposição de melhorias.
2. Capacitação: Treinamento de profissionais e estudantes envolvidos no Projeto nas técnicas de BPM e simulação.
As etapas do projeto incluem:
1. Diagnóstico (4 meses): Identificação e mapeamento dos processos existentes.
2. Priorização (2 meses): Seleção dos processos críticos.
3. Modelagem (12 meses): Representação dos processos atuais.
4. Proposição de Melhorias (10 meses): Redesenho dos processos com base em simulações.
5. Implementação e Monitoramento (2 meses): Acompanhamento da efetivação das mudanças.
Cronograma
A execução total do projeto está prevista para 24 meses, com início em abril de 2024. Durante esse período, as fases de análise, modelagem, implementação e capacitação ocorrerão de forma simultânea, garantindo um fluxo contínuo de melhorias.