#SaiuNaMídia: Tratamento no Risoleta Neves salva vida de paciente com doença rara

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A TV UFMG publicou ontem (22/02) reportagem sobre o tratamento por plasmaférese realizado no Risoleta, que salvou vida da jovem Crisleine, de apenas 30 anos, diagnosticada com caso raro de PTT (Púrpura Trombocitopênica Trombótica).

O tratamento contou com envolvimento intenso das equipes de Clínica Médica, Nefrologia e Hematologia, que contribuíram para o excelente desfecho: a alta da
paciente em menos de um mês. Na reportagem, foram entrevistados o
Coordenador da Nefrologia, Dr. Willians Rodrigues, e a enfermeira Camila
Pereira Coutinho Rodrigues.

Crisleine Tatiane de Souza, paciente do Risoleta,  foi diagnosticada com uma doença que atinge cinco a cada um milhão de pessoas. Ela desenvolveu Púrpura Trombocitopênica Trombótica (PTT) – distúrbio que gera a formação de pequenos coágulos de sangue por todo o corpo – depois de ter se infectado pela Covid-19. Crisleine está bem e teve alta neste início de ano (12/01/2021). Conheça a seguir a história dessa jovem de 30 anos que foi bem sucedida graças ao comprometimento de uma equipe multidisciplinar.

Em 2019, quando Crisleine estava grávida do seu filho Samuel, descobriu por meio de exames médicos que tinha queda incomum de plaquetas no sangue. Enquanto o normal é ter entre 150mil e 400 mil plaquetas/mm3 no sangue, ela apresentava 87% menos (na faixa de 19 mil plaquetas/mm3). Desde então, passou por tratamento por corticóide, medicação mais simples que gerava boa resposta.

Em 16 de dezembro de 2020, Crisleine procurou o Risoleta com manchas
na pele e manifestações gripais como dor de cabeça, dor no corpo e
coriza. Os sintomas denunciavam a Covid-19 e as manchas sugeriam a
evolução da doença no sangue (PTT), já resistente aos corticóides.

Após uma avaliação apurada, incluindo a atuação da Clínica Médica, Nefrologia e Hematologia, seu quadro de saúde foi estabilizado pelo tratamento por plasmaférese (veja explicação detalhada abaixo).


Em apenas três sessões de plasmaférese a paciente ficou saudável, passando de 4 mil plaquetas/mm3 no sangue para 312 mil plaquetas/mm3.


“Quando comecei a fazer as sessões de plasmaférese tive melhoras muito rápidas. Anteriormente me tratava por convênio e nunca passei por esse tratamento. Aqui, em um hospital SUS, fui muito bem atendida e percebi a importância dessa equipe e da técnica adotada. Quando vi que estava com mais de 300 mil plaquetas/mm3 no sangue agradeci a Deus! Essa doença não é fácil, então estou muito feliz por estar saudável e poder voltar para casa e para meu filho e marido! Agradeço demais à equipe que cuidou de mim”, disse Crisleine pouco antes da alta. 

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