Olimpíadas 2024 no Risoleta

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De 26 de julho a 11 de agosto, o mundo voltará seus olhos para os Jogos Olímpicos em Paris/França. O que teve início como motivação para guerras, na Grécia Antiga, mantendo os soldados em forma e bem treinados, é hoje uma competição esportiva com demonstrações de dedicação, disciplina, superação de limites e espírito esportivo, além de aprendizados sociais e culturais dos países representados pelos atletas.

No Risoleta temos colegas de diferentes nacionalidades e também quem encontra no esporte uma dose extra de motivação, coragem e fonte para uma vida saudável. Confira algumas dessas histórias a seguir.

“Delegação do Risoleta” pratica atividades reconhecidas como esporte olímpico

“Comecei a correr há 17 anos. Tudo começou quando, em um exame de rotina, foi constatado um aumento no nível do colesterol. Era totalmente sedentário e não tinha cuidado com a alimentação. Fui aconselhado a fazer alguma atividade física para não tomar medicamento. Quando saí da consulta e peguei o ônibus pra casa encontrei com um amigo e o mesmo me chamou pra fazer uma caminhada. Fui aprimorando até chegar a correr, foi assim que começou minha história com o esporte. Já realizei várias provas de 5km, 10km, 15km, 16km, 18km, 21km e 42km. As melhorias físicas mais evidentes começaram a ser notadas logo no terceiro mês de atividade: meus níveis de colesterol e outros marcadores começaram a normalizar, meu sistema cardiorrespiratório começou a melhorar, fiquei mais disposto para as atividades diárias, o nível de concentração evoluiu bastante. Eu gosto das Olimpíadas, é um momento de interação entre as nações por meio do esporte, observo bastante a evolução a cada ciclo no desempenho dos atletas nas várias modalidades. Gosto muito de ver o Brasil e também a escola americana pelo desempenho nas competições. Admiro atletismo, futebol, vôlei, natação e ginástica artística.”

 

Sidney Martins – Profissional da Engenharia Hospitalar 

“Comecei no vôlei ainda durante a residência de Medicina de Emergência. Nessa época, tínhamos pouco tempo livre e compatível entre os colegas residentes para fazermos encontros sociais. Como somos adeptos à prática de atividade física, pensamos em unir o útil ao agradável, dessa forma poderíamos praticar o vôlei e ter um momento de descontração com a turma. A atividade física por si só melhora a disposição e traz leveza à rotina diária, além de ser fundamental na prevenção em saúde. Em se tratando de um esporte em equipe podemos equiparar ao nosso trabalho, em que constantemente estamos estimulando positivamente uns aos outros, comemorando as vitórias, corrigindo e aprendendo continuamente. E o mais importante, a parceria e o apoio mútuo são a nossa essência. Aprecio muito as Olimpíadas. Desde criança sempre fiz questão de assistir aos jogos de vôlei. Tive o prazer de acompanhar as Olimpíadas no Rio em 2016 e posso dizer, sem dúvida alguma, que o Brasil é um país fantástico. Sou apaixonada pela diversidade cultural que existe aqui, pelas histórias de superação e força que carregam nossos atletas e pela energia maravilhosa típica que só o brasileiro tem.”

 

Keytty Oliveira – Médica emergencista do Pronto-Socorro 

“Comecei a me exercitar logo depois que tive Covid, no início da pandemia. Tive dificuldades após a doença e percebi que precisava fazer algo por mim. Decidi e me matriculei na academia, mas ali já estava decidida a mudar por completo, incluindo rotina de exercícios e alimentação (que não era legal). E nessa academia aprendi com meu primeiro personal sobre a importância da disciplina e da constância e ali fui me desenvolvendo. Não foi fácil, mas consegui conquistar o condicionamento físico que precisava. A partir dali eu comecei a amar atividades físicas e tudo que envolvia a prática de esportes. Tinha vontade de começar a correr por um incentivo e exemplo que tinha para mim e tive oportunidade com a galera da academia de ir para uma corrida diferente que era de obstáculos. Foi uma experiência divertida e de muito valor onde percebi que podia muito mais. Dali comecei a me inscrever para as corridas de rua sozinha mesmo, a corrida do Cruzeiro foi a minha primeira de rua oficial, em setembro/2022, e de lá para cá não parei mais. Na questão física melhorei 200%, sem dúvida. Hoje faço coisas que antes eu não fazia por não ter a disposição e força que tenho hoje. Na intenção de ganhar um condicionamento físico, a estética foi uma consequência e que me ajudou muito também com relação à questão mental. Hoje a corrida pra mim é uma terapia. É uma paz, um relaxamento, uma válvula de escape mesmo. É uma sensação de liberdade e de estar ali me superando a cada km, fortalecendo a minha mente, blindando contra a auto sabotagem. Perceber que quando eu estou ali eu sei que sou capaz e estou competindo contra mim mesma e poder superar isso é incrível. Já pensei sim em competir. E uma das minhas metas é pegar pódio em uma dessas corridas de rua. Amo Olimpíadas e gosto de acompanhar quando posso várias modalidades, como futebol e vôlei. Os países que me despertam muita curiosidade são Austrália e EUA.”

 

Stephanie Andrade – Enfermeira da Unidade de AVC – 5º B 

“Comecei a correr em março de 2012. Eu era sedentário e estava com o colesterol alto. Além da melhora dos níveis de colesterol, aumentei a minha capacidade cardiovascular, meu círculo de amizades e a corrida me trouxe o aprendizado de ser resiliente e perseverante em todas as áreas. Sobre os Jogos Olímpicos, gosto de Atletismo, e claro, das corridas, da maratona, dos 100 metros rasos. O país que mais me chama a atenção nas competições é o Quênia”.

 

Júlio Fernandes – Médico da equipe de Endoscopia 

“Comecei a correr ao ar livre há mais de 20 anos por gosto ao esporte e vi que a prática me ajudava muito a equilibrar minha saúde física e mental, muito exigida na rotina do profissional de saúde. O principal incentivo para a realização do esporte foi, primeiramente, a sensação de bem-estar e liberdade de estar ao ar livre nas praças e áreas verdes de BH. Posteriormente, o prazer se associou aos benefícios em meu corpo e no estilo de vida saudável que tal prática proporciona naturalmente. As melhores relações que vinculo à prática do Running, do ponto de vista mental, foram a qualidade do sono e a queda relevante do stress secundário. Do ponto de vista físico, a resistência muscular e respiratória que me capacita a ter autonomia plena e estimula os reflexos e sentidos para um envelhecimento participativo e independente. Gosto muito de celebrar as Olimpíadas, momento de confraternização dos vários povos de nossa casa comum através do esporte. Aprendo muito sobre os países e suas histórias e culturas esportivas. Há tantas modalidades que me surpreendo com as novidades de esportes a cada quatro anos. Gosto de torcer e testemunhar o espírito olímpico e a superação dos milhares de atletas que lutam em busca do seu melhor desempenho. Somos feitos para o movimento e o esporte consolida essa tese. Busquemos nossa Golden Medal!”

 

Cláudio Lemos – Médico da Linha de Cuidado Intensivo 

“Comecei a jogar vôlei ainda na faculdade. Participei dos jogos que envolviam a minha turma. Sempre achei que o esporte é uma forma de integração e o vôlei é, entre todos que tive contato, o que mais me identifiquei. Durante a faculdade havia um ar de maior competitividade e isso me trazia uma vontade de melhorar a cada dia. Ver os resultados do empenho é gratificante. Já durante a residência houve a formação de um time após a pandemia e o esporte se tornou um momento de descontração, de leveza. É a oportunidade de reunir as pessoas de uma forma descontraída, falar de outros assuntos, conhecer a vida pessoal de cada um com quem trabalho e me envolver de uma forma mais leve com a particularidade dos colegas. Eu sempre assisti muito esporte com meus pais, gosto das modalidades de forma geral, mas o vôlei, o futebol e as apresentações artísticas me chamam mais atenção nas Olimpíadas. Além disso, quando sinto que o atleta me representa eu acabo acompanhando sua trajetória e vibrando com suas conquistas. E como uma boa brasileira eu sempre vibro com cada vitória das equipes do meu país, porém gosto de acompanhar de forma geral o brilhantismo e a superação dos atletas. Muitos ali vieram de uma condição social muito vulnerável e ver suas conquistas também me deixa feliz.”

 

Raiane Oliveira – Médica emergencista do Pronto-Socorro 

“Desde muito novo eu tinha a ideia de fazer atividade física para melhorar a saúde e ficar forte igual personagens de filmes. Mais velho, corria e pausava por mudanças de local e falta de tempo (faculdade x emprego). Tive uma fase difícil em relação a estudo e emprego, sabia que estava desenvolvendo uma depressão e não queria me entregar, tomar medicamentos ou perder a razão de viver. Sabendo que atividade física é um santo remédio comecei a correr com mais disciplina. Era meu primeiro passo para encontrar o caminho e reorganizar a vida. Independente de profissão, eu queria ter saúde. Correr é barato e não precisa pagar academia, e mudou tudo em minha vida. O sentimento de conquista, de fazer algo, sair da inércia, me deu a calma para superar as outras dificuldades. Sobre as Olímpiadas acho muito legal, vejo vários esportes que no dia a dia não tenho contato, por exemplo a patinação. Sempre que posso acompanho as transmissões de vários esportes, nem que seja por curiosidade, sem falar no sentimento de superação que podemos ver nos atletas. É um combustível para quem assiste!”

 

Og Corrêa – Analista de Sistemas na TI 

“Comecei a residência em Medicina de Emergência no HC/UFMG, em março. Na época, nos avisaram que tinha um grupo já formado que jogava vôlei e nos convidaram para participar. Desde então todas as quintas-feiras nós temos esse momento ‘sagrado’ da semana, e somos residentes, preceptores, amigos, pais. O incentivo inicial era o de conciliar a saúde proporcionada pela prática esportiva com a interação social. No fim das contas, acho que tem sido muito mais do que isso. A gente se diverte e descarrega as energias da semana. O vôlei é um jogo que ensina a trabalhar em equipe e isso se aplica na vida fora da quadra. Só temos a ganhar. No Brasil o vôlei ganhou muito espaço como esporte. Nas Olimpíadas acredito que essa modalidade é um ponto forte nosso. Os times são excelentes e muito centrados, fazendo-nos torcer junto do outro lado da tela.”

 

Jessica Pontes – R1 Medicina de Emergência do Pronto-Socorro

“Sempre pratiquei atividade física. Na escola fazia todos os esportes. Em 2014 comecei a correr, pois tive uma lesão e não consegui mais jogar futebol. Neste ano corri a minha primeira Volta da Pampulha, depois, de 2015 a 2019, corri todas a Voltas da Pampulha com a Duda, a minha filha. Já as Maratonas, de 42km, corri em 2017, 2018 e 2019, em Buenos Aires, Nova York e Berlim. Nesse período, sempre corri ciclos de 5km, 10km e meia-maratona (21km) cerca de duas ou três por ano. Só tive benefícios para a minha saúde, como perda de peso e relaxamento. Correr uma maratona é uma experiência de vida é uma superação física e mental. Comecei a levar a minha filha, a Eduarda, nas corridas…e ela adorou. Eu curto Olimpíadas, é uma confraternização mundial muito importante e o esporte agrega em nossa vida. Sempre assisto competições coletivas, como o atletismo e torço para os países latino-americanos e os atletas de destaque da Jamaica e do Quênia.”

 

Edmundo Carvalho – Diretor Clínico do Risoleta e médico no Pronto-Socorro

“Comecei a jogar vôlei em abril desse ano, junto com os meus colegas de residência, que também foram meu incentivo. O esporte melhorou o convívio social, vem proporcionando interação entre os colegas e momentos de distração, sendo um lazer durante a semana. O vôlei é um esporte que demanda trabalho em equipe e comunicação, habilidades que também precisamos usar fora da quadra, principalmente em nosso ambiente de trabalho.”

 

Julia Florenzano – Médica, residente de Medicina de Emergência do Pronto-Socorro

“Comecei a jogar vôlei com frequência em 2021, durante a residência médica, como uma maneira de me exercitar, já que estava na rotina corrida de plantões e acabava por não praticar nenhuma atividade física. O incentivo foram os próprios colegas de residência. Durante um plantão, pensando em alguma atividade para conciliar com o trabalho, uma amiga lançou a frase: ‘E se jogássemos vôlei?’. A partir daí montamos um grupo, que só cresceu. A atividade física (principalmente em grupo) é muito prazerosa durante sua execução, porém os benefícios vão além daquele prazer momentâneo. Quando estou praticando atividade regularmente me sinto mais disposto a estudar e a fazer alimentações mais saudáveis. O bem-estar gerado pela atividade física está fortemente relacionado ao conceito de saúde mental e física. Eu adoro as Olimpíadas, assim como qualquer evento esportivo. Geralmente acompanho vôlei, natação e futebol (equipes femininas e masculinas). E sempre torcendo para times brasileiros, porém, quando o Brasil é eliminado de alguma competição, tenho o costume de torcer para outras nações sul-americanas (devido a um laço histórico que me gera uma sensação de pertencimento à cultura da América do Sul).”

 

Caio Aguiar –  Médico emergencista no Pronto-Socorro

Comecei a me exercitar em fevereiro de 2024. Sentia-me desmotivada com o corpo e a mente cansada.  Tive um convite de uma colega de trabalho, a Stephanie, para correr. Os benefícios para a mente são maiores. Nunca quis competir, apenas participar para uma realização pessoal. Adoro as Olimpíadas e prefiro a ginástica artística e a natação.”

Soraia Leão – Técnica de Enfermagem da Linha de Cuidado Clínico – 5º andar

 

 

“Comecei a praticar atividade física há 20 anos para ganho de massa magra. Com os exercícios melhorei o sono, o controle emocional e tenho mais disposição. Trabalho em dois lugares e consigo conciliar com atividades físicas pelo menos 6x por semana e manter equilíbrio mental e espiritual. Este ano ou no próximo penso em competir no fisiculturismo”.

 

Fernanda Felismino – Enfermeira no Pronto-Socorro

Comecei a me exercitar há um ano, para melhorar minha saúde, adquirir condicionamento físico e também por incentivo da minha equipe (Sthefanie, Nayara, Angélica). Tem me beneficiado em relação à disposição para afazeres diários, melhora da qualidade do sono e mente menos acelerada. Adoro as Olimpíadas. Na época de escola competi em jogos de handebol, vôlei, peteca, e hoje me realizo ao correr.”

 

Leisilene Dias – Enfermeira na Linha de Cuidado Clínico – 5º andar  

“Comecei a correr em 2021. Inicialmente era uma das poucas atividades que poderia fazer em qualquer horário e queria perder peso. Adoro as Olimpíadas, admiro muito a ginástica olímpica, o vôlei e os atletas da maratona, claro!”

Milena Cruz – Médica no Pronto-Socorro

“Comecei a correr em 2016. Eu praticava somente a caminhada diariamente. Até que um dia recebi um convite do colega de trabalho, o Sidney da Engenharia. Ele e alguns amigos se juntavam e se inscreviam nas corridas de rua. Achei um grande desafio concluir quilômetros de corrida e receber uma medalha. A conquista do primeiro reconhecimento foi mágico. Hoje, temos um grupo de treino de corrida, o Elo Runner, composto por 38 atletas, e o Sidney é o treinador. Já realizei provas de 5km, 10km, 18km e 21km, todas concluídas com sucesso. E meus filhos estão seguindo meu caminho, participam de funcionais comigo. A mudança foi perceptiva logo em alguns meses. Tive ótimos resultados em mobilidade, disposição, sistema cardiovascular, respiratório e outros parâmetros médicos. A concentração e percepção de lidar com as tarefas diárias, no trabalho e no campo emocional, fluem em outro nível. A época das Olímpiadas é a que mais me prende em frente à TV. Gosto muito de atletismo, ginástica artística e atletas de barra. No Brasil temos grandes atletas, falta somente um investimento maior pelo Governo em ícones do esporte. Torço pelo Brasil sempre.”

 

Sandra Santos – Trabalhadora do Patrimônio 

“Comecei a praticar boxe em 2021. Eu sempre gostei de praticar arte marcial, por incentivo do meu pai. Primeiro, eu fiz muay thai. Depois, conheci uma academia que oferecia boxe e não parei mais, e também faço jiu-jitsu e dança. Praticar diferentes modalidades esportivas tem sido fundamental para minha evolução física e mental. Cada treino me desafia de maneira única, ajudando-me a desenvolver disciplina, resistência e habilidades de autodefesa. Tive mais força, mais fôlego e mais ânimo em praticar atividades físicas, principalmente ao me ver em um campeonato. Eu nunca me imaginei em um ringue de boxe e a sensação é boa. Estou dando o máximo de mim para poder participar de outro campeonato no final do ano. Estou determinada a continuar me esforçando ao máximo, seja no ringue, no tatame ou na pista de dança. A sensação de superação e conquista é incomparável e estou ansiosa para ver onde essa jornada me levará no futuro. Gosto das Olimpíadas e além do boxe curto skate.  Gosto da Grécia, sempre tive interesse pela rica história e cultura desse país e acredito que seria uma experiência incrível explorar suas paisagens e monumentos históricos.”

 

Yara dos Santos – Trabalhadora da Engenharia Hospitalar

“Sempre gostei muito de esportes. Na infância eu fiz natação, vôlei e handebol. Depois o trabalho tirou um pouco do tempo, mas depois da pandemia precisava melhorar a minha saúde mental. Foi muito pesado esse período para nós, profissionais da saúde. Queria fazer uma atividade física, mas não sabia qual. O pessoal do setor já corria e caminhava e um dia a Stephanie, colega de setor, me deu de presente uma inscrição em uma caminhada e me senti forçada a ir (risos). E foi maravilhoso, eu amei, senti que estava competindo comigo mesma, superando os meus obstáculos. Melhorei minha saúde mental, meu condicionamento físico. Nunca pensei que fosse gostar tanto. Depois comecei a participar de outras caminhadas, mas sem competir, não tenho essa pretensão. Hoje, vários colegas do setor e de outras áreas do Hospital correm e caminham juntos, é maravilhoso estarmos ali com o mesmo objetivo, o de chegar no final. Eu gosto muito das Olimpíadas, mas principalmente da natação, corrida de obstáculos e ginástica olímpica. Torço para os atletas do Brasil e fico de olho nas competidoras dos EUA”

 

Silvana Kikishiy – Enfermeira da Linha de Cuidado Clínico – 5º andar

“Eu era praticante da corrida, conheci o pedal após uma lesão no joelho que me dificultou a correr por um momento. A bike mesmo faço uso recreativo, é um excelente exercício aeróbico e cardiovascular, além de me favorecer no fortalecimento das articulações.”

 

Igor Machado Alves, Engenharia Hospitalar 

“Gosto dos esportes desde criança. O futsal era o meu esporte favorito nas aulas de educação física e sempre participava dos jogos olímpicos da escola e dos campeonatos estudantis de Contagem. A patinação teve início no mesmo período, como recreação entre amigos. Era uma das nossas brincadeiras de rua. Tomei gosto e pratiquei até à adolescência. Em 2023, após descobrir a existência de vários grupos de patinadores em BH e Betim e de competições, fiquei motivada a patinar novamente para quebrar a rotina e melhorar a saúde física e mental. Vi que a habilidade não foi perdida com o passar dos anos sem patinar. No futuro desejo aprender técnicas de patinação e viver a experiência de participar de corridas. A patinação tem disciplinas olímpicas diferentes: patinação de velocidade, patinação de velocidade em pista curta, patinação artística (Jogos Olímpicos de Inverno) e patinação de velocidade inline (Jogos Olímpicos da Juventude). A patinação artística chama muito minha atenção pela beleza dos movimentos, que envolvem em sua composição elementos do balé (atividade que iniciei depois de adulta e sou admiradora).”

Lígia Ventura, nutricionista do SND

 Torcida de mãe

 “João começou a nadar com 1 ano de vida. O objetivo inicial era aprender a nadar para evitar afogamentos, que são as piores cenas vividas em PS. Desde então, ele nunca mais parou de nadar. Aos 7-8 anos, foi convidado para a pré-equipe do clube e, aos 9 anos, entrou oficialmente para a equipe de natação do MTC, quando começou a participar de competições oficias pelas Federações Mineira e Brasileira. Agora em julho, participará de sua primeira competição nos EUA. Nós, pais, temos um papel fundamental na carreira esportiva, pois somos nós que os introduzimos, levamos, buscamos e investimos. Mas a permanência depende do querer, do gostar, da persistência diária. Os benefícios do esporte diariamente vão muito além de ganhos com a saúde: permite desenvolvimento de habilidades como disciplina, foco, resiliência, autocontrole da pressão e da ansiedade, fundamentais na vida de qualquer ser humano. A criança cresce em um ambiente saudável, com boas amizades, tem um desempenho escolar acima da média. Ser mãe de atleta é uma experiência única dos mais diversos e profundos sentimentos. Não é simples, a família inteira se envolve, se dedica, abdica de muitos momentos de lazer pela disciplina dos treinos e da alimentação. A gente grita, vibra, reza, chora junto. Mas o mais importante é estar sempre ali, ao lado, apoiando. Na vida do João Henrique a natação veio para ficar. Ele segue como atleta e pretende continuar em paralelo a uma outra carreira profissional.  Os Jogos Olímpicos são o auge da carreira de qualquer atleta. Participar das Olimpíadas já é uma enorme vitória, certamente o caminho de cada atleta que chega ali foi de muita luta e abdicação. Admiramos e aplaudimos cada um com enorme respeito e admiração. Por trás de cada vitória tem uma centena de derrotas e uma vida inteira dedicada.”

 

Patrícia Magalhães – Gerente médica da Linha Materno-Infantil, mãe e torcedora número 1 do atleta João Henrique (15 anos), nadador do Minas Tênis Clube

Várias culturas em um mesmo ambiente

Segundo o Comitê Olímpico Internacional (COI), atletas de mais 200 países irão participar das Olímpiadas deste ano, contribuindo para a diversidade cultural do evento com múltiplas etnias, idiomas, cores, gêneros e religiões.

 

Aqui no Risoleta também temos colegas de outras nacionalidades que escolheram o Brasil para morar e criar raízes. 

“Estou há 21 anos no Brasil, ele foi a minha primeira escolha ao deixar o Peru. Aqui tem paisagens maravilhosas, um rico acervo cultural, praias exóticas e bonitas e a população brasileira é bastante miscigenada, uma mistura encantadora e peculiar em cada região do território. Gosto muito da gentileza e do carinho das pessoas. Nas Olímpiadas gosto de acompanhar a ginástica artística e o vôlei. Vamos torcer pelo Brasil!”

 

Julia Rosa Miranda Lazo de la Vega – Enfermeira do Pronto-Socorro, nascida em Arequipa/Peru e mãe de dois filhos brasileiros

“Sou de Barranquilla, Colômbia, a cidade da Shakira. Cheguei no Brasil em 2016 e o país foi a minha primeira escolha devido ao reconhecimento por minha especialidade médica. Em competições, sempre torço para os dois times, Brasil e Colômbia. Agora se os dois estiverem competindo vou torcer pra Colômbia. Quando cheguei aqui achei muito legal a cultura do Brasil, a importância e o reconhecimento do futebol, o jeito descomplicado dos brasileiros…e algo que nunca tinha visto: pizza doce, com sorvete. Gosto muito da cultura do Brasil!”

 

Angélica Malo – Médica do Pronto-Socorro, colombiana

“Sou do Timor-Leste (país Asiático) e tentei várias bolsas de estudo. A primeira que saiu foi no Brasil e, desde 2018, estou aqui em Belo Horizonte. Quando cheguei achei a comida e cultura bem diferentes. Em Beagá me chama a atenção como as pessoas são acolhedoras e amigáveis. Em todas as cidades que estive de Minas Gerais encontro pessoas boas e o Brasil tem muitos lugares lindos. Gosto muito de morar aqui. Não sou muito ligada nos Jogos, mas vou torcer pela equipe de basquete.”

 

Isabel Fernandes, acadêmica da Farmácia Hospitalar

“Sou de Guiné-Bissau, um país do continente africano. Cheguei ao Brasil em 1995, por meio de uma agência missionária. Cheguei em Belo Horizonte com meu primeiro filho, os outros nasceram aqui. O que mais me chama atenção é como o brasileiro é acolhedor, tenho quase 30 anos de Brasil e só tenho a agradecer, pois fui muito bem recebida. A primeira porta que se abriu de trabalho para mim foi no Risoleta, onde estou há 18 anos, boa parte deles no Pronto-Socorro. É um privilégio estar aqui, o Brasil é abençoado por Deus. Somos parecidos na alegria, mas o povo guineense é mais alegre ainda.”

 

Francisca Semedo Indi Cabaneco – Técnica de Enfermagem da Clínica Médica

“Sou de Jujuy, cidade da Argentina. Cheguei no Brasil no final de 2019, antes da pandemia. Resolvi fazer um estágio de pós-doutorado, o tempo passou e decidi morar aqui. Tive outras experiências de estágios em outros países como México, Colômbia e Peru, e o Brasil me impressionou na formação em empreendedorismo e com as oportunidades que posso continuar criando no âmbito pessoal e profissional. O que mais me surpreendeu neste país é que tem uma população muito diversificada, essa é a primeira questão que prestei atenção, o movimento social também é outra questão particular. O Brasil tem uma circulação de pessoas com um ritmo próprio, as pessoas são movidas pelo trabalho, comércio, formação, família, etc. Outras características que consegui perceber foram as expressões corporais em diferentes danças típicas ou originárias do próprio país junto com uma mistura de músicas que vincula com a sua diversidade populacional. É incrível!”

 

Ingrid Yamila Julian – Pesquisadora Bolsista da equipe de Educação Permanente

 

Você sabia? Curiosidades sobre as Olimpíadas

  • A primeira edição moderna das Olímpiadas foi realizada em 1896, em Atenas/Grécia. aNa Antiguidade, mulheres não podiam participar dos Jogos Olímpicos. Hoje, elas representam 59% dos competidores.
  • O Brasil participa dos Jogos Olímpicos desde 1920, estando presente em 24 edições.
  • Em 2016, pela primeira vez, o Brasil sediou os Jogos Olímpicos na cidade do Rio de Janeiro/RJ.
  • Em 2022, Victor Hugo, filho da atleta paralímpica Cristiane Alves, nasceu na Maternidade do Risoleta. Ela é medalhista de ouro em Halterofilismo no Meeting Paralímpico, competição idealizada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro.
  • Neste ano, duas novas modalidades passam a ser olímpicas: o breaking e a canoagem slalom extremo.
  • Há mais de 200 atletas brasileiros classificados para os Jogos Olímpicos deste ano.
  • Sustentabilidade é o tema dos Jogos Olímpicos deste ano, já que a organização pretende adotar uma política de redução de carbono pela metade.
  • Pela primeira vez na história, a maratona de 2024 será aberta a atletas amadores que irão correr o mesmo percurso dos profissionais (em outro turno). 

Seja qual for a modalidade, o time Risoleta está torcendo para todos os atletas brasileiros que nos orgulham em cada competição.

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